ali e aqui

em ny, correria, frio e compras. a sun fez seu anúncio trimestral de novíssimos servidores superpoderosos (mais de 9 GHz se somados todos os núcleos dos processadores) mais baratos que ocupam menos espaço, consomem menos energia e oferecem muito mais poder de processamento. durante o keynote, dell e ibm foram a bola da vez em críticas ao superaquecimento (muito bem humoradas, por sinal) de seus servidores. se a estrategia da sun der certo, ela quer mudar a imagem - principalmente no brasil - de ser uma marca que poucos podem pagar.
depois do keynote, almoço e entrevistas, o período de trabalho na terça-feira se acabou por volta das 16h. aproveitei o tempo livre para conhecer manhattan no meu velho e bom esquema maluco de ver muito em pouco tempo, seguindo as indicações no mapa pelas lojas que precisava ir e dando um pulo nos pontos turísticos mais fáceis. passei no rockefeller center, segui a 5a. avenida até longe, vendo a Best Buy (worst buy, tudo é caro!) e a CompUSA, onde comprei (e escondi do mundo) um roteador wireless da Belkin (802.11g por US$ 43). Valeu a pena - tanto que já instalei e estou na sala de casa agora escrevendo.
ainda na quinta avenida, passei pelo famoso soup nazi do seinfeld, que virou um local mais que capitalista ("Soup Man"). Na volta, passei de novo no Rockefeller Center e não resisti: fui patinar no gelo. US$ 22 por 1h30 de patins, mas só aguentei meia hora por conta do frio e dos patins mais que apertados. foi divertidíssimo e eu não caí (juro!). me perdi por algumas ruas (fui para todas as direções erradas que poderia e, ao me reencontrar, parei no MoMa - na lojinha, na verdade).
na quarta, café da manhã, banho e check-out do hotel. fui com a Vanessa, da Sun, ao Ground Zero de metrô e nos perdemos no frio pra achar a "vaca" de Wall Street. Depois, passei no SoHo para ver a Apple Store, Tower Records e um monte de outras lojas bacanas. Metrô de novo, fui até a Grand Central Station de trens, subi a quinta avenida de novo (pizza no almoço) e segui até o central park - com suas carruagens e cavalos na frente.
Segui até o Time Warner, na outra ponta do parque (na esquina com a 8a. avenida), café e procura rápida em um guia na Borders pelo edifício Dakota, onde morava o John Lennon. Segui, com muito frio, até lá (é na 72 com Central Park West e eu estava na 60 com Central Park south...). O prédio é sombrio, e já havia preparativos para a visita anual dos fãs dos Beatles (hoje, dia 8, faz 25 anos da morte de Lennon). Estava bem escuro (apesar de ser 17 ainda) e voltei de metrô pro centro. E chega. de lá pro aeroporto (pobrinho, pobrinho) e hoje, Brasil de novo. é bom estar de volta. Sempre falei que jet lag não me afetava. Agora, mesmo com apenas 3h de diferença e muitos graus celsius também, a situação mudou de figura. Só agora que os neurônios voltaram, embora o sono persista.