
A companhia tem capacidade para produzir 400 mil computadores por ano em Manaus, incluindo a montagem de placas-mãe MSI, fabricação de placas de fax/modem, pentes de memória e gabinetes, usando a sinergia com as outras empresas do Grupo CCE, como a Placibras (de placas) e a PCE (de embalagens). “Somos um fabricante mesmo, não um integrador de componentes”, diz Gilberto Marangão, diretor de marketing e produtos de informática da CCE. A companhia investiu R$ 60 milhões na linha de produção.
A propósito, quem acha que não tem nada da CCE em casa se engana. Os tempos da CCE rainha dos equipamentos de áudio se foi. Hoje eles fazem OEM de TVs e DVDs para diversos fabricantes, produzem grande parte das embalagens de produtos que saem da Zona Franca de Manaus e também gabinetes de TVs e demais insumos plásticos - tem CCE até em motocicleta sem que você saiba. E antes que você faça um trocadilho com a sigla, tudo - mas tudo mesmo - passa por um rigoroso processo de testes de qualidade. (tem uma sala de tortura de televisores e aparelhos de som - é verdade)

Inicialmente, são duas linhas de computadores à venda: Smart, com processador Intel Celeron, e Mind, com processador Intel Pentium 4, e preços a partir de R$ 1,1 mil (com monitor) – modelo incluído no programa Computador para Todos, do Governo Federal, que roda sistema operacional Linux, que já é o carro-chefe das vendas, segundo a empresa.
Apesar de ter a Intel como única fornecedora de chips, a CCE não descarta parcerias com a AMD no futuro: “A AMD tem a supremacia em alguns nichos de mercado. Se a CCE precisar atingir esses nichos, existe essa possibilidade de trabalho. Mas hoje somos 100% Intel”, explica o executivo.

Um comentário:
eu sei que 14 polegadas não é nada pra gente que tem acesso a tecnologias mais bacanas e caras. mas imagina o sucesso que isso vai ser se for lançado a um precinho camarada e financiado em zilhões de vezes pros clientes potenciais do PC Popular? vai vender que nem água.
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