Só descobri hoje à tarde (tava fora da redação): Google está no Brasil! Opa, em um primeiro momento, perguntei pra uma amiga:
"Vocês foram no Google?"
"Não. É a segunda vez que me ignoram."
Se eu não fui convidado pela PC Magazine, quem foi? Perguntei pra um amigo de uma grande revista convidada pro "evento". Segue abaixo reprodução do diálogo via MSN:
vc. foi no google ontem?
sim. meeega mico. um lixo completo, sem precedentes na história da imprensa brasileira. não tinha nem microfone.
quantas pessoas tavam lá?
1200. rs. pelo menos 15. acho que umas 17, 18
ok. é que esqueceram de convidar a pc magazine.
claramente não sabiam quem convidar e frustrou 100% da audiência, pois não tinha lide e nem exclusiva pra ninguém.
Moral da história:
Ainda bem que eu não fui. Lendo as matérias, deu pra notar que "oba, o Google está aí, vamos babar neles". Os executivos estão de férias, em total ritmo de festa, pra citar o Silvio Santos. As matérias que saíram por aí ficaram todas parecidas pela falta de notícia (total e completa).
E, como a vingança é um prato que se come frio, a PC Magazine deste mês, já nas bancas, tem uma ENTREVISTA EXCLUSIVA com o Larry Page, feita na CES pelo Marcelo Barbão. A PC Mag Brasil foi o único veículo latino-americano a falar com o cara - com direito a telefonema do assessor gringo pro quarto de hotel do Barbão. No balanço final, ponto pra PC Mag.
31.1.06
Sobre o Skype no Brasil
O Brasil faz parte dos cinco países que mais usam Skype no mundo, entre os 75 milhões de usuários cadastrados no serviço de Voz sobre IP. Quem disse isso foi Geoffrey Prentice, gerente-geral para novos mercados (e um dos fundadores da companhia, por acaso). Prentice, que mora em Tóquio, está no país para lançar oficialmente o serviço SkypeIn, em parceria com a operadora Transit Telecom. Agora é possível comprar linhas Skype brasileiras, prontas para receber no PC (ou Mac, Linux ou Pocket PC) ligações feitas de telefones fixos ou celulares.
O SkypeIn custa 30 euros por ano e dá para comprar linhas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Campinas, Santos, Joinville, Caxias do Sul e São José dos Campos. Essa lista deve crescer até o fim do ano, atingindo todas as capitais brasileiras. Mais informações em www.skype.com.
***
Sobre a compra pelo eBay, Prentice diz que "foi uma conversação que começou com parceria, crescendo, crescendo e, de repente, compraram". A impressão que dá, sinceramente, é que eles vão continuar com a cultura corporativa atual, forçadamente européia e diferente da paranóia americana - não faltam piadinhas sobre a idade de seus fundadores, que varia de 29 a 39 anos (quem fizer 40 deve se "aposentar" logo - até parece). O eBay? Ah, é o dono que vai usar os serviços, mas o Skype continua a fornecer seus serviços independentemente. Não é por menos, Prentice estava sem terno ou gravata - apenas uma camiseta de mangas longas listrada e óculos escuros o tempo todo. Ele ainda sente o jet-lag da viagem Tóquio-São Paulo, mesmo após uma semana por aqui - e ele diz que vem a cada três meses.
O Skype quer inovação. Por isso, não tem medo da concorrência e até se sente lisonjeada quando uma Microsoft ou Google lançam mensageiros instantâneos com recursos de voz. "Nosso produto é melhor. Fizemos um produto do zero pensando em um mercado global e não paramos de pensar em inovação", diz Geoffrey Prentice. O futuro? Bem, não se fala muito. É o que temos agora e está bom. A revelação do Brasil estar no top 5 de maiores usuários não me surpreende - já que MSN Messenger costuma estar no topo da lista mensal de aplicativos web mais utilizados do Ibope/eRatings. Tanto uso, afinal, gerou resultado: por isso o Skype está aqui.
O SkypeIn custa 30 euros por ano e dá para comprar linhas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Campinas, Santos, Joinville, Caxias do Sul e São José dos Campos. Essa lista deve crescer até o fim do ano, atingindo todas as capitais brasileiras. Mais informações em www.skype.com.
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Sobre a compra pelo eBay, Prentice diz que "foi uma conversação que começou com parceria, crescendo, crescendo e, de repente, compraram". A impressão que dá, sinceramente, é que eles vão continuar com a cultura corporativa atual, forçadamente européia e diferente da paranóia americana - não faltam piadinhas sobre a idade de seus fundadores, que varia de 29 a 39 anos (quem fizer 40 deve se "aposentar" logo - até parece). O eBay? Ah, é o dono que vai usar os serviços, mas o Skype continua a fornecer seus serviços independentemente. Não é por menos, Prentice estava sem terno ou gravata - apenas uma camiseta de mangas longas listrada e óculos escuros o tempo todo. Ele ainda sente o jet-lag da viagem Tóquio-São Paulo, mesmo após uma semana por aqui - e ele diz que vem a cada três meses.
O Skype quer inovação. Por isso, não tem medo da concorrência e até se sente lisonjeada quando uma Microsoft ou Google lançam mensageiros instantâneos com recursos de voz. "Nosso produto é melhor. Fizemos um produto do zero pensando em um mercado global e não paramos de pensar em inovação", diz Geoffrey Prentice. O futuro? Bem, não se fala muito. É o que temos agora e está bom. A revelação do Brasil estar no top 5 de maiores usuários não me surpreende - já que MSN Messenger costuma estar no topo da lista mensal de aplicativos web mais utilizados do Ibope/eRatings. Tanto uso, afinal, gerou resultado: por isso o Skype está aqui.
18.1.06
ainda o MSN
Agora, um pouquinho mais de uso revela algumas boas novidades do MSN novo, ops, Windows Live Messenger. Depois de muito tempo de reclamações dos usuários, ele agora permite enviar mensagens para contatos offline. E a qualidade de ligações está muito boa, pelo menos pelos testes preliminares que eu fiz. Uma nova área de troca de arquivos não funcionou direito - é um beta, afinal (veja a imagem acima). Dá para trocar a cor da janela principal, esconder as bordas das janelas (imagem superior). Um novo modo de visualização em detalhes mostra todos os jeitos de se comunicar com seus contatos - e ocupar mais espaço na sua tela.
das modinhas bobas da internet
Tá bom, o Orkut começou com essa história. Depois, veio o Gmail. Para entrar nesses serviços, só com convite - era a sensação um tempo atrás. Agora, quem quiser testar a novíssima versão beta do MSN Messenger precisa... de um convite! Com a correria do fechamento ontem (com direito a entrevistado que resolveu dar para trás na última hora e depois se arrependeu), nem sabia que esse beta estava no ar.
Tarde da noite chega um e-mail do Guilherme. Ele me avisou, via MSN um pouquinho antes, que iria mandar o tal convite. A mensagem da Microsoft, em vez de ter links e maiores explicações, poderia passar por um scam com facilidade (usabilidade é bom e conserva os clientes). Tá bom, acreditei, não era scam. Fui ao site de download, baixei e, por enquanto, me arrependi um pouquinho.
O motivo é simples: quatro anos atrás, quando ainda estava na The Industry Standard (RIP), o ICQ era o mensageiro principal do mercado, ninguém falava do Yahoo! e do MSN - e eu tinha que usar AIM por razões corporativas. Em uma das edições, resolvemos fazer uma matéria sobre publicidade online em mensageiros instantâneos, algo que começava a aparecer. Falei com todos os representantes disponíveis e todos achavam aquilo utópico. Venda de publicidade em mensagem instantânea? Imagina que isso iria dar certo.
Hoje, em 2006, pós-Bolha, vejo que deu certo. E que o novíssimo MSN Messenger 8.0 beta - que meio mundo adotou (me incluam nessa) é um amontoado colorido de publicidade. Um banner retangular enorme na base da janela principal de contatos, cores em todos os lados, basicamente a impressão que dá é que o Messenger "engordou" na tela (e olha que eu vivo em 1024 x 768). Uma grande novidade aparente é uma área de transferência de arquivos de um usuário para outro mais fácil. Mais tarde eu publico umas fotos. Ah, quer um convite? Eu não tenho, mas aqui tem. E em português.
Tarde da noite chega um e-mail do Guilherme. Ele me avisou, via MSN um pouquinho antes, que iria mandar o tal convite. A mensagem da Microsoft, em vez de ter links e maiores explicações, poderia passar por um scam com facilidade (usabilidade é bom e conserva os clientes). Tá bom, acreditei, não era scam. Fui ao site de download, baixei e, por enquanto, me arrependi um pouquinho.
O motivo é simples: quatro anos atrás, quando ainda estava na The Industry Standard (RIP), o ICQ era o mensageiro principal do mercado, ninguém falava do Yahoo! e do MSN - e eu tinha que usar AIM por razões corporativas. Em uma das edições, resolvemos fazer uma matéria sobre publicidade online em mensageiros instantâneos, algo que começava a aparecer. Falei com todos os representantes disponíveis e todos achavam aquilo utópico. Venda de publicidade em mensagem instantânea? Imagina que isso iria dar certo.
Hoje, em 2006, pós-Bolha, vejo que deu certo. E que o novíssimo MSN Messenger 8.0 beta - que meio mundo adotou (me incluam nessa) é um amontoado colorido de publicidade. Um banner retangular enorme na base da janela principal de contatos, cores em todos os lados, basicamente a impressão que dá é que o Messenger "engordou" na tela (e olha que eu vivo em 1024 x 768). Uma grande novidade aparente é uma área de transferência de arquivos de um usuário para outro mais fácil. Mais tarde eu publico umas fotos. Ah, quer um convite? Eu não tenho, mas aqui tem. E em português.
8.1.06
4.1.06
2006 na veia
Feliz 2006.
O ano começa com carga total. Barbão já está em Las Vegas para a CES, deprimido por não ter visto o Elvis ainda. Ele começa a postar as informações mais bacanas do evento no blog especial criado em parceria com o UOL, no endereço http://pcmagnaces2006.zip.net/. Eu vou tentar ajudar aqui de SP, mas tenho a PC Mag 06 para fechar, agora com a ajuda do Rafael Rigues.
O ano começa com carga total. Barbão já está em Las Vegas para a CES, deprimido por não ter visto o Elvis ainda. Ele começa a postar as informações mais bacanas do evento no blog especial criado em parceria com o UOL, no endereço http://pcmagnaces2006.zip.net/. Eu vou tentar ajudar aqui de SP, mas tenho a PC Mag 06 para fechar, agora com a ajuda do Rafael Rigues.
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