31.10.05

Quem quer um notebook de US$ 100?

Nicholas Negroponte, professor do MIT e um dos fundadores do Media Lab, esteve no Brasil para definir detalhes e, principalmente, fazer publicidade do projeto One Laptop Per Child (OLPC). A entidade sem fins lucrativos pretende, em parceria com ministérios da educação de todo o mundo, distribuir notebooks de 100 dólares para crianças do planeta. Em uma apresentação na última sexta-feira (28) no Teatro Vivo, Negroponte deu novos detalhes sobre o projeto (e ficou irritado ao descobrir que diversos jornalistas estavam presentes – principalmente no final).

A principal notícia dada por Negroponte são as datas. Em 17 de novembro, o primeiro modelo funcional deve ficar pronto. Os protótipos surgem no primeiro semestre de 2006, com entrega prevista de 5 milhões a 15 milhões de máquinas no final do ano que vem. Em 2007, serão entre 100 milhões e 150 milhões de notebooks entregues às crianças. Uma segunda geração do notebook, prevista para 2008 (ou depois), terá recursos de escrita em tela (e-ink). Teoricamente, em 2010 o notebook deve custar 20 dólares.

Brasil, China, Egito, Nigéria e Tailândia, por uma questão de escala (são grandes mercados), encabeçam a lista de países candidatos a receber os notebooks educacionais (mais os estados de Maine e Massachusetts, nos EUA) – com uma fila de espera de mais de 80 países. Só há um problema: ninguém fez nenhum pedido até o momento, pois os contratos não foram assinados ainda. O professor se justifica ao informar que só vai assinar contratos com os países interessados quando tiver os primeiros protótipos em mãos, que deve ocorrer por volta de fevereiro. E, sim, o projeto pode atrasar. A explicação é básica: a OLPC não tem acionistas para justificar lucros e, para Negroponte, um ou dois meses de atraso não vão fazer diferença.

Tudo isso, no entanto, ainda está na teoria. Negroponte quer parceiros para tornar viável o projeto. Já conta com o apoio de AMD, Red Hat, Brightstar e três novos parceiros devem ser anunciados em breve (uma empresa de telecom, uma de e-commerce e uma de produtos de consumo). Veio ao Brasil vender seu peixe e deixou claro que, se um determinado país não quiser o laptop, a fila anda e tem bastante gente esperando. Eu, sinceramente, já vou achar incrível se o projeto sair do papel e algum desses governos (Brasil incluído) assinar o contrato.

26.10.05

Brincando com Bluetooth

Tenho viva a lembrança de 1999, quando, repórter da Folha Informática, fui a um seminário da Ericsson sobre mobilidade. Na época, ter um notebook com porta Ethernet já era o máximo e nem se falava em wireless (um tempinho depois alguém da arte embrionária da Folha Online tinha um iBook colorido e uma base AirPort, mas ninguém sabia para que servia aquilo). No tal seminário, Bluetooth foi um tema recorrente. Lembro bem que teve até um teatrinho para explicar as maravilhas da tecnologia sem fio. Veio 2000, o bug do milênio falhou, 2001, 2002,... e nada do Bluetooth aparecer. Parecia mais uma daquelas promessas futurológicas que nunca sairiam do papel.

Os primeiros celulares com alguma tecnologia Bluetooth começaram a chegar em 2002 (mas tenho quase certeza que só foi em 2003 que chegou às minhas mãos). Era o incrível Nokia 7650, o primeiro cameraphone que vi de perto, já pelas mãos da iniciante operadora TIM, em São Paulo. Não faltavam motivos para o 7650 impressionar: além do Bluetooth, mensagens multimídia, porta infravermelho – e foi também o primeiro modelo slider a surgir (apesar de ser um telefonão, tinha seu charme). Mesmo com o 7650 e outros telefones surgindo, principalmente os GSM, faltavam ainda equipamentos compatíveis com o Bluetooth – principalmente fones de ouvido e adaptadores USB, hoje fáceis de encontrar.

No começo do ano, com um WorkPad M505 (era um Palm da IBM) já cansado, comprei o Nokia 6600, com a intenção de substituir o handheld por um smartphone. Faltava, então, o modo de ligar o fone ao PC. Comprei um adaptador genérico e funcionou, depois de algumas brigas com o software da Nokia. No Mac, funcionou sem problemas. (Fazem parte do meu mundo Bluetooth, além do celular, um iPaq e o iBook).

Tanta história para chegar ao ponto: ontem, avaliando uma nova mini-impressora da HP, vi nas especificações que a impressora aceitava um adaptador Bluetooth. Ignorei o cabo USB para ligar o iBook: vou tentar usar o meu adaptador Bluetooth. E deu certo – na verdade, nem instalei o software da HP para o driver da impressora (o notebook reconheceu a impressora como um novo device compatível) – e foi só mandar os arquivos que eu queria para imprimir, simples e direto. Especula-se muito sobre o fim do Bluetooth e novas tecnologias sem fio que vão substituir esse padrão. Lembrando o passado, a Ericsson estava certa.

25.10.05

fotos da viagem


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Originally uploaded by henrique martin.
Criei um álbum no Flickr com as fotos de San Jose, Califórnia.

19.10.05

a viagem de volta

Mexer com os deuses do fechamento causa noites complexas de revisão e diagramação. E quem disse que os deuses da aviação também não são sensíveis. A simples menção de voltar para casa um dia mais cedo (com uma exorbitante taxa de transferência de vôo de um mero dia para outro, nos mesmos vôos e horários) provocou a ira dos deuses dos céus. Bem, não uma ira tamanha quando certa vez, em Chicago, o teco-teco da United pifou antes de decolar e tive que passar a noite no hotel mais frio (e mofado) do mundo - tudo porque naquele final de semana teria a maratona de Chicago e todos, todos os hotéis da cidade estavam lotados. Mas foi um momento de irritação, com certeza. O vôo AA888 sairia de San Jose às 12h38, com início de embarque às 12h05. Como eu estava lá desde as 9h, não tinha problema - da minha parte.
12h05 nada de começar o embarque. 12h10, 12h20, 12h30, 12h40... a tela de informações de vôos do aeroporto dizia "boarding now", pura mentira. 12h40 uns cinco velhinhos de cadeiras de rodas começaram a embarcar. Depois, uns cinco ou seis casais com bebês, malas e carrinhos. Dez minutos depois, começou o embarque do restante dos passageiros. Deveria chegar às 6h05 (já em horário local) em Dallas Forth Worth para trocar de avião e vir para São Paulo. Só que, com o atraso, o AA888 pousou em Dallas... às 18h20. Para ajudar, esqueci o casaco no banco - ainda bem que era na frente e um chinês se atrapalhou com as malas: pude voltar correndo e pegar a jaqueta. Até conseguir resolver tudo, já eram 18h35 - deveria comer algo antes de embarcar às 19h, mas cadê a pizzaria que ficava ali ao lado do portão?
O lado divertido disso foi que, com a correria, tive que pegar o novíssimo trem externo do aeroporto (Dallas tem cinco terminais com uns 40 portões cada, e antes o transporte dentro da área de segurança era feito pelo trAAin, meio exterior/meio subterrâneo) e em menos de três minutos estava no portão A29, ao lado da saída do trenzinho. De resto, 10h de vôo foram moleza (adoro ficar no fundo do avião no vôo de volta). Em SP, tempo feio e frio. Ainda estou com sono, apesar de ter dormido um pouquinho agora à tarde. Amanhã, de volta ao mundo real. Tenho que entregar as encomendas do povo. Pelo menos os incêndios do dia, mesmo comigo longe, já foram apagados.

18.10.05

a volta pra casa

hoje acordei muito cedo - 5h30 no horário local -, arrumei a zona que estava na minha mala, tomei banho e fui passear perto do hotel depois do café - nada de ovos ou bacon, só sucrilhos com morango, basicamente. Andei uns 4 quarteirões perto do hotel, bem no centro de San Jose. Muita gente na rua, aquela paranóia por tomar cafés gigantes enquanto andam. Fui ao Walgreens e, desta vez, nao consegui comprar o mundo de Tylenol que o Faure me pediu: a farmácia só abria às 9h! (eram 7h30). Mais Altoids e balinhas, de volta ao hotel para o check-out e esperar o transfer pro aeroporto.
No Norman Mineta (o aeroporto internacional) cheguei às 8h50. Check-in no balcão (por conta da mudança na data da viagem) e muitas horas de espera. Nada de dormir agora, para chegar cansado em Dallas e dormir na volta para São Paulo. Viva, então, o wireless no notebook. Por ser a capital do Silicon Valley, tem gente online e no celular (ou seja, falando sozinha) a todo momento.
As lojinhas do aeroporto vendem aquelas tralhas básicas de qualquer aeroporto: camisetas (minha favorita, mas não vou pagar 20 dolares, é a do Governator Arnold), canecas, chocolates (não comprei nenhum Ghirardelli desta vez), ursinhos patriotas e toda bobagem. Ainda preciso comprar uma Wired e uma Spin (mais encomendas!) e um perfume pra Rê (mas esse só no free shop de sp). Daqui a pouco vou almoçar (grandes escolhas: burger king, pizza ou tacos), pra reconectar apenas em casa de novo. Até mais.

O dia de impressão da HP

Em resumo, foi isso o que aconteceu hoje em San Jose:

A HP quer tornar a impressão a cores uma realidade no mercado das pequenas e médias empresas. Para isso, anunciou hoje (17) em San Jose, Califórnia, uma nova linha de impressoras e multifuncionais a laser (coloridas, claro) com pacotes de serviços adicionais e novas tecnologias de toner que prometem deixar o resultado final com jeito profissional.

Com o mercado de impressão em escritórios estimado em 80,6 bilhões de dólares para 2009, o carro-chefe da nova linha é o modelo multifunctional HP Color Laserjet 4730 MFP, que tem lançamento previsto para novembro no mercado brasileiro. A 4730 MFP imprime 30 páginas por minuto e libera a primeira cópia após dez segundos depois de sair do modo de espera. Ela imprime, copia, escaneia documentos para e-mail e pastas, envia fax e finaliza impressões com grampo.

A multifuncional, assim como a nova linha de impressoras laser coloridas da HP (famílias 3000, 3600, 3800 e 4700), utiliza a tecnologia ColorSphere no toner, que oferece maior gama de cores, maior consistência de cores e ampliação da gramatura do papel para impressão a laser. Duas impressoras jato de tinta (OfficeJet Pro K550 e K850) voltadas para o escritório utilizam a tecnologia ColorLok para melhorar a fixação da tinta no papel, com resultados mais nítidos.

Com tanta cor, a idéia da HP é vender o conceito de que pequenas e médias empresas podem criar materiais de marketing com aspecto profissional sem precisar sair do escritório. As novas impressoras/multifuncionais contam com um pacote de software de gerenciamento (Smart Print Services) de uso da cor e da quantidade de suprimentos – projetado de olho em empresas que não têm um gerente de TI, por exemplo. A HP também anunciou uma parceria com a Corel para fornecer modelos (templates) que podem ser baixados da web. Inicialmente, o software está em inglês e, segundo a HP, chega em português em 2004, assim como o site completo com os modelos de documentos para download.

***

Diferente de outro evento sobre mobilidade, que ocorreu em março deste ano aqui em San Jose, desta vez o público foi mais restrito e selecionado. Do Brasil, só eu. Da América Latina, apenas Norberto, do México, e eu. De resto, analistas de mercado e a imprensa local (de famoso, só NYT e C-Net, pelo que vi).

***

Após um dia corrido, com um monte de entrevistas, o evento da HP acabou. Teria mais um round de entrevistas na terça pela manhã - mas todas as informações foram devidamente esclarecidas pela equipe da HP América Latina (André e Ana Laura). E estou voltando pra casa, um dia antes do previsto. Quarta-feira eu chego. Afinal, tem a PC Mag 04 para fazer.

16.10.05

o vício em peppermints

a vista do quarto
















em san jose

Estive em março aqui em San Francisco, para um evento no mesmo hotel Fairmont, bem no centro - da praça na frente dá para ver o museu de tecnologia (vamos ver se da tempo de ir) e a sede da Adobe, lá no fundo. Da primeira vez, foi um evento da mesma HP sobre mobilidade e fiquei hospedado em um quarto no predio principal do Fairmont. Agora, o tema é impressão e, sei lá a razão, meu quarto fica na "torre". Explico: é um anexo do hotel, com passagem pelo primeiro andar e pela rua, que fica do outro lado da rua. Como cheguei cedo e o corpo ainda esta confuso com o horário e o tempo (um sol de rachar), não almocei. Estou tentando descobrir se vai ter um jantar da HP hoje (o contato nao chegou ainda) ou vou comer um lindo steak no restaurante do hotel.
Para aproveitar a tarde de folga, fiz umas comprinhas. Presentes pra Rê (não conto o que é, mas estava na sua lista), pras sobrinhas, encomendas do Barbao (só adesivos e ímãs do Happy Bunny, nada de camisetas). Para mim, apenas meu presente de natal-aniversario de 2006 (de onde escrevo agora) e o meu vicio de latinhas de balas.

@the apple store

Depois de horas e horas de viagem, cá estou em San Jose, California, terra do Governator Arnold Schwarzenneger. Depois de um voo entupido de SP a Dallas (mas que deu para dormir muito bem, considerando a classe economica), desembarquei em Dallas Forth Worth as 6h15 da manha. Meu voo seguinte, para San Jose, tinha como horario de inicio de embarque 7h10. Cheguei as 7h no portao, depois de filas na imigração e alfandega. Deu tempo de ligar para a Re e tomar um cafe gelado no Starbucks muito, muito rapido. Por conta do fuso horario (e horario de verao em SP), cheguei ao hotel Fairmont as 9h30. Banho, mais telefonemas, uma caminhada pela area, um expresso no Starbucks e agora estou na Apple Store de Valley Fair, um shopping gigantesco. Mais tarde conto as surpresas. Amanha começa o evento da HP.

15.10.05

uma questão de bateria

Seu PDA está vivo? Bem, o meu morreu ontem. Quer dizer, não exatamente morreu, mas por causa de uma minúscula travinha de plástico quebrada, o iPaq não funciona mais.
Tudo aconteceu porque resolvi ver o número de série do aparelho, que, pela boa vontade dos fabricantes, sempre fica em um lugar inacessível, obscuro ou esquisito. Queria ver o número pra declarar no aeroporto antes de viajar - pra usar Wi-Fi nos EUA, basicamente. Hoje à noite vou pra San Jose, num evento da HP, chego lá amanhã de manhã.
Depois que fiz o backup do iPaq, o bicho deu um erro e... apagou. Tentei tirar e recolocar a bateria, dar um soft reset, um hard reset... e nada! Hoje descobri num fórum que o problema é comum aos iPaqs 4700, por causa de um mau contato, mas como encontrar uma tampa de bateria nova nos EUA? Bem, o negócio é levar a capinha plástica (e só ela) e tentar achar uma solução. Não, não adianta colar com super bonder. Já tentei e não funciona. O negócio agora é apelar pra sorte :P

13.10.05

doce música

iPod que nada!
isso sim que é MP3 player: Pez MP3 player - no lugar de doces, música! US$ 99 em www.pezmp3.com

12.10.05

Dia de muitos anúncios

  • iPod vídeo é verdade, com uma tela enorme – e seriados (Lost, Desperate Housewives) à venda. iMac novo também, com iSight embutida. Lost e Desperate Housewives, dizem os blogs lá fora, são da ABC, controlada pela... Disney!
  • Yahoo! e MSN assinam um acordo de interoperabilidade para que usuários de um troquem mensagens com os usuários do outro. Curioso – alguém aí (fora os funcionários do Yahoo!) usa Yahoo! Messenger?
  • Palm renasce das cinzas e lança um modelo de 99 dólares e outro de 299 com wi-fi. Bacana.

11.10.05

na correria

Estou em fechamento. Sem posts nos últimos dias, aguardo a novidade da Apple amanhã. Dois detalhes curiosos: www.apple.com/movies dá em um diretório proibido e o convite distribuído à imprensa internacional tem cortinas de cinema antigo no fundo... Semana que vem, posts ao vivo de San Jose, Califórnia.

7.10.05

Forno elétrico

The liftMatic

October 7, 2005 | Siemens has introduced liftMatic - an oven with a completely new design that’s very easy to operate, remarkably energy efficient and opens up unusual design possibilities for kitchen designers. The liftMatic mounts on the wall like a cabinet and is filled from below. With the push of a button, the oven floor moves gently down and then returns to the upper position.

6.10.05

Browser Wars

Hoje a Symantec lançou um relatório semestral das ameaças na internet. Tem uma nota mais completa lá no blog da PC Mag. É assunto que, se for falar com calma, leva uma semana.
Um tópico polêmico, que só lembrei agora e não citei lá no outro blog, é o fato de as vulnerabilidades terem aumentado para browsers da família Mozilla: 25 contra 18 encontradas para Internet Explorer. Na hora de escrever, a mídia especializada muitas vezes desavisada adora alardear que o Mozilla é inseguro, está cheio de buracos e tal. Sim, isso é verdade - em parte.

Só que veja quanto o IE ocupa no mercado e quanto o Firefox tem. Não sei o número certo, mas acho que está na ordem de 85% pro IE e o resto para outros browsers. Consequência: uma falha fatal no IE ainda é muito mais perigosa que muitas pro Firefox.

Outro dado alarmante: as desenvolvedoras de software levam, em média, 54 dias para fornecer um patch para uma falha encontrada. O submundo leva 6 dias para explorar a falha depois que ela é descoberta. Aí sim mora o perigo.

Ema, ema, ema.

Todo dia alguém tem um dia ruim no trabalho. Hoje vieram descontar em cima de mim a raiva obtida por uma enrabada alheia. Opa, calma lá. Se fosse meu chefe, tudo bem. E não era.

Amizade é uma coisa, profissionalismo é outra. Cada um faz seu trabalho e estamos combinados. Me forneça informação coerente e eu publico. A Caras fica em outro endereço.

Falando com uma amiga sobre os problemas da vida, ela disse: "é que já me estressei tanto no trabalho nos últmos tempos que tô achando que o importante ignorar essas neuras de trabalho. trabalhar direito e ignorar neuroses."

Tomou bronca? Desestressa, minha filha. E com isso boto uma pedra sobre o assunto.

5.10.05

sabe quem ficou sem?

Uma ou duas semanas atrás, a gravadora Warner fez o lançamento do novo disco da Maria Rita. Soube pela Carta Capital que foram distribuídos iPods (modelo shuffle) com as músicas em MP3, além do CD propriamente dito. Até aí, problema da Warner e de quem recebeu (ou negou) o iPod. Falar bem ou mal de um produto/disco/computador (no meu caso) ou o que for, pra mim, depende da capacidade do produto de cumprir as expectativas (ou não) - independente de brinde, jabaculê ou coisa que o valha. Se é bom, fala bem. Se é uma porcaria, vou falar que é uma droga mesmo (em resumo, essa é a política de avaliação da PC Magazine).

E não é que a Veja publica uma matéria (o link é do Observatório da Imprensa) falando mal do mundo do jabá no jornalismo musical? Engraçado, quem será que não recebeu o shuffle lá na redação da marginal Pinheiros para provocar tal reação (e uma resposta irada do Giron, da Época, que foi espinafrado no texto original d'Veja).

PS 1: nãaaao, eu não leio a Veja.
PS 2: comentário na redação (não foi o Barbão!): "só com jabá mesmo pra ouvir a porcaria da Maria Rita"

Sobre previsões

Num passado não muito distante, escrevi uma coluna para a Dani Braun sobre vídeo no iPod que dizia, entre outras coisas:

1- A Apple detém uma das principais tecnologias de reprodução de vídeos em computadores, o QuickTime.
2- A Apple tem o know-how para fazer equipamentos elegantes, portáteis e cheios de recursos, como o próprio iPod.
3- A Apple poderia usar seu poder de negociação, já obtido com as grandes gravadoras para vender música na iTunes Music Store, e falar com Hollywood para vender também filmes na sua loja virtual.

Depois, seguia com argumentos sobre porque não acreditava em iPod vídeo - o principal era a portabilidade (não dá para ver filme enquanto dirige ou trabalha, por exemplo).

Bem, se o anúncio da Apple para o dia 12 estiver certo (e as fofocas também), eu errei feio. Vou esperar pra ver. Previsão é previsão, não é certeza.

4.10.05

Sobre iPods

Eu tenho um iPod shuffle, desses bem básicos de 512 MB. Aqui na redação da Futuro, contando as equipes da PC Magazine, Smack! e games, são pelo menos 8 iPods em diversas configurações. A Rê, minha esposa, tem um shuffle também (e me implora por um riscável nano). O Guilherme, ex-colega de trabalho, tem um mini. O Pedro, um Creative Zen. A Sônia, ex-chefe, tem um mini; o Forasta, atual chefe, tem um de 60 GB. Fora muita gente na academia que não vive sem, mais um ou outro corajoso que anda na rua com os fones brancos à vista. E ainda tem gente - que trabalha com tecnologia, por acaso - que diz que não conhece ninguém com iPod. Olha pro lado, meu filho! (na foto, um pequeno exemplo dos iPods da Futuro)

Sobre blogs, celulares e e-mails

Mario Sergio Conti desce a lenha nos blogs e celulares, elogia os e-mails em coluna no No mínimo. Como disseram aqui na redação, se ele diz que é ruim, então é hora de ter um novo blog.