25.5.06
os bichos da SanDisk
iDon't: divertidíssima campanha para detonar o iPod e divulgar o novo MP3 player Sansa e200, da SanDisk. No site tem fotos de outros bichos com fones brancos.
Falando em fábricas...
Dell acaba de anunciar, em release, que vai abrir mais uma fábrica no Brasil: continua com operações e expande o Business Center em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, mas irá construir uma nova fábrica em Hortolândia, SP, a ser inaugurada até o final do ano. Gostaria muito, mas muito, de ver uns brinquedinhos da Dell que só existem lá fora, como notebooks para gamers e a linha Alienware de PCs de alta performance.
24.5.06
Hector Ruiz e os 10 anos da AMD Brasil
Hector Ruiz, CEO da AMD, está no Brasil. O mexicano-americano, simpaticíssimo, veio para os eventos de comemoração de dez anos da subsidiária local, a primeira a surgir na América Latina (hoje o Brasil concentra as operações da região, mas há escritórios na Argentina e no México). Em um almoço com a imprensa especializada, ele falou sobre PCs para inclusão digital, novos modelos de negócios para a AMD e sobre a parceria com a Dell. A seguir, um resumão da conversa:
Concorrentes, notebooks e servidores: Ruiz acredita que a próxima fase da AMD está em “reinventar a computação móvel”. “Falta inovação nesta área, sem recursos novos e diferenciais de mercado. Vamos fazer para a mobilidade o que fizemos no mercado de servidores”, disse Ruiz. Em resumo, a AMD lançou o chip Opteron para servidores em 2002 (quando não tinha nada de participação em vendas de servidores) e hoje já tem 20% do mercado – graças ao bom desempenho do próprio Opteron (o primeiro a rodar instruções 32/64 bits em um processador só) e aos tropeços do Itanium, da Intel, que não deu muito certo. “Agora o mercado sabe que são dois fornecedores grandes, não só um”, disse. “Mas pelo menos com o aumento de competitividade por parte da AMD, a Intel se tornou uma companhia melhor – isso é o básico da concorrência.”
Ruiz deu a entender que, em notebooks, faltam opções. Tem que ser do tipo que o usuário quer usar, atendendo suas necessidades – não apenas as do fabricante. “Notebooks podem ser segmentados, com preços e recursos diferentes, personalizados. Hoje todos têm a mesma cara”. Ele afirmou que a AMD trabalha com seus parceiros de hardware para “melhorar a experiência em mobilidade”.
Inclusão digital: A AMD faz parte do projeto One Laptop per Child, tem o PIC, o PC movido a Windows CE, à venda no Brasil e incentiva o projeto 50x15. Ruiz acredita que não adianta falar apenas do custo do hardware (nos próximos dias, em Recife, a Intel deve dar detalhes do EduWise, o notebook educacional). “É uma iniciativa que inclui o custo do produto, seus recursos, os serviços oferecidos, financiamento. A concorrência só olha para o custo do hardware”, critica. “Quem vive em países desenvolvidos, com mercados maduros, pensa que os mercados emergentes querem um Rolls Royce completo, e essa não é a idéia”. O trabalho de inclusão digital é grande: o CEO da AMD acredita que, nos próximos cinco anos, os países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China etc) vão gerar uma demanda de mais de 1 bilhão de pessoas com computadores. “Tem que ser barato, mas tem que ser de alta qualidade”.
Parceria com a Dell: Quebrar a muralha da Dell – até então restrita ao mundo Intel – é motivo de comemoração para a AMD, mesmo que seja apenas para servidores, por enquanto. E os desktops Dell com AMD, quando chegam, sr. Ruiz? “Bem, estamos esperançosos de aumentar a parceria com a Dell”.
***
É claro que, durante o almoço, não faltou a pergunta clássica "e a fábrica de semicondutores no Brasil, quando vem?". Bem, não vem, por enquanto. Enquanto a Intel tem fábricas por todo o mundo, a AMD se concentra em poucas plantas (Alemanha, China e Malásia, se não me engano). A razão de não ter mais? "Somos um décimo do tamanho da Intel." Quando precisar e quando encontrarem um lugar com boa infra-estrutura (água, eletricidade etc), irão pensar em uma nova fábrica. Eu acho que no dia que alguém anunciar uma fábrica de chips no Brasil, seja Intel, AMD ou quem for, o povo que sempre pergunta a mesma coisa ano a ano não vai acreditar não. Ruiz até ironizou, disse que todo país emergente que ele vai fazem essa pergunta. Bem, perguntar não ofende, certo?
Linuxworld: open source, open business.
Publiquei isso ontem na PCMag.com.br, esqueci de republicar aqui - com comentários adicionais no parágrafo final.
Linux convivendo em paz com plataformas proprietárias? Pode soar estranho para alguns radicais, mas é como o mundo corporativo e os grandes players da indústria de TI lidam com o assunto open source. A integração entre os dois mundos foi o tema que dominou a LinuxWorld Expo, aberta hoje (23) em São Paulo.
O dia começou com uma apresentação de Jeff Smith, vice-presidente de Open Source e Linux Middleware da IBM. “Um mundo misto é uma realidade”, afirmou. Tudo isso se baseia no conceito de fornecer aos clientes o tipo certo de sistema operacional e aplicativos que se encaixem com o conceito do modelo de negócios da empresa – seja um grande projeto ou apenas uma pequena empresa procurando reduzir custos. “É preciso entender as necessidades da sua companhia”, disse Smith. “O sistema operacional é apenas um dos componentes da estratégia”.
Para a IBM, tudo envolve colaboração, com pontos positivos e negativos sendo avaliados entre as diferentes plataformas – e uma pode ajudar a outra (como o servidor Apache, open source, integrado à solução Websphere, da IBM, proprietária).
A IBM vê open source em quatro pilares principais (inovação, contribuição, melhoria e crescimento). Não é à toa que, durante o evento, a companhia anunciou o investimento de US$ 2,2 milhões em open source no Brasil durante este ano. Parte do dinheiro irá para a criação de um novo Centro de Tecnologia Linux no Brasil (LTC) em Hortolândia (interior de SP) e ampliação do LTC de Campinas. Os profissionais contratados irão desenvolver Linux para uso em processadores Cell e Power, da IBM, além de criar aprimoramentos para aplicativos de virtualização da Intel, entre outros.
Entretanto, não é só a IBM que vê com bons olhos a união open source e o mundo proprietário. A Novell fez durante o evento o lançamento de uma nova solução de colaboração, a Open Workgroup Suite. O pacote, pronto para Linux, vem com uma “versão heterogênea”, que permite seu uso em qualquer plataforma, incluindo Windows. “O melhor dos mundos é o que traz maior valor agregado ao cliente, independente de ser open source ou proprietário”, disse Ricardo Fernandes, presidente da Novell Brasil. “Hoje o Linux no desktop já está maduro, mas não queremos forçar uma migração para os clientes. Ela tem que ser gradativa e controlada, com o melhor de cada mundo”, conclui.
A LinuxWorld Expo mostrou ao que veio. É um evento voltado ao mercado que consome open source em geral e não algo panfletário como o Fórum Internacional de Software Livre, destinado a desenvolvedores e alguns xiitas de plantão. O primeiro dia parecia vazio pela manhã - o primeiro keynote demonstrou isso claramente (e eu, com minha mania de sentar na frente, fiquei sozinho na segunda fileira). A parte de exposições abriu depois do keynote e havia muita gente falando inglês, sinal que os grandes patrocinadores (HP, IBM, Novell, Intel) realmente quiseram mostrar serviço. Espero que tenha servido ao propósito de mostrar que Linux é uma alternativa comercial viável para as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes. O curioso é que me disseram hoje que a Sun era uma das patrocinadoras do evento, mas ela não estava lá. Muito esquisito.
Linux convivendo em paz com plataformas proprietárias? Pode soar estranho para alguns radicais, mas é como o mundo corporativo e os grandes players da indústria de TI lidam com o assunto open source. A integração entre os dois mundos foi o tema que dominou a LinuxWorld Expo, aberta hoje (23) em São Paulo.
O dia começou com uma apresentação de Jeff Smith, vice-presidente de Open Source e Linux Middleware da IBM. “Um mundo misto é uma realidade”, afirmou. Tudo isso se baseia no conceito de fornecer aos clientes o tipo certo de sistema operacional e aplicativos que se encaixem com o conceito do modelo de negócios da empresa – seja um grande projeto ou apenas uma pequena empresa procurando reduzir custos. “É preciso entender as necessidades da sua companhia”, disse Smith. “O sistema operacional é apenas um dos componentes da estratégia”.
Para a IBM, tudo envolve colaboração, com pontos positivos e negativos sendo avaliados entre as diferentes plataformas – e uma pode ajudar a outra (como o servidor Apache, open source, integrado à solução Websphere, da IBM, proprietária).
A IBM vê open source em quatro pilares principais (inovação, contribuição, melhoria e crescimento). Não é à toa que, durante o evento, a companhia anunciou o investimento de US$ 2,2 milhões em open source no Brasil durante este ano. Parte do dinheiro irá para a criação de um novo Centro de Tecnologia Linux no Brasil (LTC) em Hortolândia (interior de SP) e ampliação do LTC de Campinas. Os profissionais contratados irão desenvolver Linux para uso em processadores Cell e Power, da IBM, além de criar aprimoramentos para aplicativos de virtualização da Intel, entre outros.
Entretanto, não é só a IBM que vê com bons olhos a união open source e o mundo proprietário. A Novell fez durante o evento o lançamento de uma nova solução de colaboração, a Open Workgroup Suite. O pacote, pronto para Linux, vem com uma “versão heterogênea”, que permite seu uso em qualquer plataforma, incluindo Windows. “O melhor dos mundos é o que traz maior valor agregado ao cliente, independente de ser open source ou proprietário”, disse Ricardo Fernandes, presidente da Novell Brasil. “Hoje o Linux no desktop já está maduro, mas não queremos forçar uma migração para os clientes. Ela tem que ser gradativa e controlada, com o melhor de cada mundo”, conclui.
A LinuxWorld Expo mostrou ao que veio. É um evento voltado ao mercado que consome open source em geral e não algo panfletário como o Fórum Internacional de Software Livre, destinado a desenvolvedores e alguns xiitas de plantão. O primeiro dia parecia vazio pela manhã - o primeiro keynote demonstrou isso claramente (e eu, com minha mania de sentar na frente, fiquei sozinho na segunda fileira). A parte de exposições abriu depois do keynote e havia muita gente falando inglês, sinal que os grandes patrocinadores (HP, IBM, Novell, Intel) realmente quiseram mostrar serviço. Espero que tenha servido ao propósito de mostrar que Linux é uma alternativa comercial viável para as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes. O curioso é que me disseram hoje que a Sun era uma das patrocinadoras do evento, mas ela não estava lá. Muito esquisito.
23.5.06
DRM ou nada? Nada!
Alguém que concorda comigo: o Slashdot cita um artigo da ArsTechnica. O título já diz tudo: Making money selling music without DRM: the rise of eMusic. Quem sabe alguém aprende alguma coisa com essa história.
atendendo a pedidos...
Este blog agora passa a ter comentários moderados. Tem gente (como em todo blog) que não lê direito, entende errado e ainda reclama.
22.5.06
Calculando milhas
Vou para Manaus semana que vem. E fiquei encanado quantas milhas aéreas ganharia com isso. Achei dois sites bem bacanas: WebFlyer, bem completo e com opção de escolha de aeroporto, e o How far is it?, bastante simples - o curioso na história fica por conta de a calculadora de milhas estar hospedada em um site de informações turísticas sobre... a Indonésia. (outros sites redirecionam pros indonésios também).
A propósito, uma viagem de ida e volta São Paulo-Manaus dá aproximadamente 3.360 milhas.
A propósito, uma viagem de ida e volta São Paulo-Manaus dá aproximadamente 3.360 milhas.
Serviço
O Mapafácil, excelente serviço de mapas e um dos poucos ainda gratuitos, saiu do ar com a morte da AOL Brasil. Só que agora o Mapafácil virou Onde Estou, em www.ondeestou.com.br - na verdade, só mudaram o logo, o resto continua igual.
18.5.06
UOL Messenger: é tudo verdade
Tá no ar: messenger.uol.com.br. Ponto para o UOL: é multiprotocolo.
Update: não usei ainda, mas alguns amigos já reclamaram que dá pau.
Update: não usei ainda, mas alguns amigos já reclamaram que dá pau.
PIC-nic
Informa a newsletter Bites, no dia de hoje: AMD e Telefônica suspendem o projeto do Pic, o computador-lancheira desenvolvido para países emergentes. O conceito do Pic é excelente, um computador barato, inviolável e, teoricamente, fácil de usar. Mas sem uma configuração um pouco mais avançada, rodando um sistema operacional que poucos usam (uma versão do Windows CE) e sem drive de CD, o Pic foi pro buraco. A explicação, diz Bites, é que os bancos não financiaram a empreitada do pequeno computador de R$ 800.
***
25/5: UPDATE (pós-almoço com o Hector Ruiz): PIC continua em andamento, Telefônica ainda é parceira, AMD investe no projeto e tal. Mudanças podem vir em breve, principalmente no financiamento. AMD negocia com o Banco Popular.
***
25/5: UPDATE (pós-almoço com o Hector Ruiz): PIC continua em andamento, Telefônica ainda é parceira, AMD investe no projeto e tal. Mudanças podem vir em breve, principalmente no financiamento. AMD negocia com o Banco Popular.
17.5.06
15.5.06
bom senso, por favor
OK, pausa na tecnologia. Pânico em SP, caos, rebeliões, ônibus queimados, bancos depredados. Há, sim, o caos batendo à nossa porta. Ligue o rádio, a TV, vá para a internet antes de repassar informação que você não sabe de onde veio.
Alguns minutos atrás o Carlos Alberto Sardemberg tava falando nisso por telefone, ao vivo, na CBN. Disse que em Pinheiros o comércio fechou porque "tinha uma bomba num banco" e porque "tinha uma bomba num supermercado". E não tinha bomba nenhuma! Os shoppings tão lá, inteiros, o metrô continua a funcionar.
Nem tudo que se fala é verdade - já disse, não vamos esquecer que é uma situação delicada. Mas podemos evitar os boatos. Dá-lhe internet, rádio, TV ligados. Cheque informações, não espalhe boatos. A segurança pública agradece.
***
Já estou em casa. O trânsito, pelo horário, parece acima da média aqui por perto. Muita gente andando pelas ruas. E alguns ônibus circulando normalmente. Espero que amanhã tudo esteja sob controle.
***
update 17h15. O trânsito aumentou e muito, parece véspera de feriado. Veja as fotos. Em cima, foto das 15h55. A seguinte é das 17h15.
Alguns minutos atrás o Carlos Alberto Sardemberg tava falando nisso por telefone, ao vivo, na CBN. Disse que em Pinheiros o comércio fechou porque "tinha uma bomba num banco" e porque "tinha uma bomba num supermercado". E não tinha bomba nenhuma! Os shoppings tão lá, inteiros, o metrô continua a funcionar.
Nem tudo que se fala é verdade - já disse, não vamos esquecer que é uma situação delicada. Mas podemos evitar os boatos. Dá-lhe internet, rádio, TV ligados. Cheque informações, não espalhe boatos. A segurança pública agradece.
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Já estou em casa. O trânsito, pelo horário, parece acima da média aqui por perto. Muita gente andando pelas ruas. E alguns ônibus circulando normalmente. Espero que amanhã tudo esteja sob controle.
***
update 17h15. O trânsito aumentou e muito, parece véspera de feriado. Veja as fotos. Em cima, foto das 15h55. A seguinte é das 17h15.
14.5.06
testando celulares
paisagem noturna (de outro lugar)
Originally uploaded by henrique martin.
No Flickr, um set de fotos feita com a câmera de 1,3 megapixel do novíssimo Samsung D820. Para algumas situações, é uma boa câmera - principalmente de dia. O telefone, sucessor magricela do D500, é bastante completo em recursos e um tanto caro, por enquanto (cerca de R$ 1.600).
12.5.06
UOL Messenger? Ah...
Rumores de mercado dizem que o Universo Online irá lançar em breve algo conhecido internamente como UOL Messenger. E eu pergunto a razão de tal lançamento equivocado.
O Terra já teve um, horrível (nem tem mais no site deles). Mas isso numa época (2001) em que pelo menos valia a pena tentar arriscar desenvolver um produto desse tipo. O UOL já teve um messenger tosco no passado, o ComVC. Foi tão relevante que nem lembrava do nome.
Razões simples e básicas para a falha imediata do UOL Messenger: hoje o povo (muita, muita gente, diz o Ibope) usa MSN e ponto final. Não adianta criar mais um mensageiro pra... ninguém usar. Alguém aí usa Yahoo! Messenger? (dizem as más línguas que nem o povo do Yahoo! usa). AIM? ICQ? Que esses dois descansem em paz.
Um UOL Messenger só "pega" se tiver integração com o MSN Messenger ou se for muito, mas muito mais legal que o MSN. Mas aí o MSN troca algum detalhezinho no protocolo de comunicação e pronto, o UOL Messenger morreu. Vou esperar pra ver se o boato é verdadeiro.
***
Falando em UOL, a nova Megastore só vende arquivos WMA. Mais um tiro no pé. Num país (num mundo?) onde o iPod é objeto de desejo (dá-lhe fones brancos pelo metrô e pela av. Paulista, finalmente!), vender em um formato incompatível com o iPod é uma aposta um tanto arriscada.
Até pode "vender" músicas (caras, caras) uma vez pro dono de iPod. Quando ele perceber que não funciona, adeus, Megastore. A não ser que eu esteja muito mal informado e Creatives (excelentes, por sinal), iRivers e clones toscos do iPod sejam a maioria do mercado. Alô Terra, Alô iG, que tal uma loja que venda MP3 de verdade? (Apple, can you hear me?)
O Terra já teve um, horrível (nem tem mais no site deles). Mas isso numa época (2001) em que pelo menos valia a pena tentar arriscar desenvolver um produto desse tipo. O UOL já teve um messenger tosco no passado, o ComVC. Foi tão relevante que nem lembrava do nome.
Razões simples e básicas para a falha imediata do UOL Messenger: hoje o povo (muita, muita gente, diz o Ibope) usa MSN e ponto final. Não adianta criar mais um mensageiro pra... ninguém usar. Alguém aí usa Yahoo! Messenger? (dizem as más línguas que nem o povo do Yahoo! usa). AIM? ICQ? Que esses dois descansem em paz.
Um UOL Messenger só "pega" se tiver integração com o MSN Messenger ou se for muito, mas muito mais legal que o MSN. Mas aí o MSN troca algum detalhezinho no protocolo de comunicação e pronto, o UOL Messenger morreu. Vou esperar pra ver se o boato é verdadeiro.
***
Falando em UOL, a nova Megastore só vende arquivos WMA. Mais um tiro no pé. Num país (num mundo?) onde o iPod é objeto de desejo (dá-lhe fones brancos pelo metrô e pela av. Paulista, finalmente!), vender em um formato incompatível com o iPod é uma aposta um tanto arriscada.
Até pode "vender" músicas (caras, caras) uma vez pro dono de iPod. Quando ele perceber que não funciona, adeus, Megastore. A não ser que eu esteja muito mal informado e Creatives (excelentes, por sinal), iRivers e clones toscos do iPod sejam a maioria do mercado. Alô Terra, Alô iG, que tal uma loja que venda MP3 de verdade? (Apple, can you hear me?)
11.5.06
mais um na onda dos "Gadgets"
O OOO (onipresente, onipotente, onisciente) Google lançou ontem uma nova versão do excelente Google Desktop, aplicativo de buscas para o computador. E, seguindo a onda da Microsoft, deu o nome de "gadgets" aos mini-aplicativos que se conhecem no mundo Apple e Yahoo como "widgets". Vai entender.
Ah, o Google Trends é bem legal.
Ah, o Google Trends é bem legal.
10.5.06
Quer trabalhar no Google?
(Atenção: todas as informações a seguir são pura especulação de mercado. Reproduzo o que ouvi de fonte confiável próxima à situação.)
Quer trabalhar no Google? Pelo que diz o Sr. Mercado, prepare-se para duas condições básicas:
1) Engenheiros que não fazem parte da panelinha de Minas Gerais, local do laboratório de desenvolvimento de software do onipresente (mesmo com doutorados fora do país e tal) são desclassificados, mesmo comparecendo a entrevistas no local.
Dizem que o processo seletivo para desenvolvedores é cansativo e "lembra prova de faculdade". Os selecionadores são os funcionários atuais do Google/Akwan em BH e se você não é de lá, get out.
A teoria da conspiração diz que tudo isso é pra tentar manter o centro de desenvolvimento lá nas Minas Gerais e não migrar para São Paulo. Até o dia que os americanos descobrirem isso (e verem que estão perdendo muitos cérebros não-mineiros) e trocarem tudo pra SP. Basicamente, define-se como "amador" o processo de seleção para engenheiros. Ah, M&Ms são servidos durante as provas e entrevistas do processo seletivo como grande incentivador.
2) Prepare-se para ganhar mal. Funcionários da empresa são proibidos por contrato de falar seu salário para qualquer pessoa. Benefícios (e provavelmente muitas e muitas stock options) devem entrar no pacote como atrativo extra. Acho que dão alguns itens da GoogleStore também (eu quero aquela mochila!).
Fora isso, ao superar os obstáculos da seleção, o Google é uma empresa sensacional para se trabalhar, em amplo crescimento em todo o mundo. E prepare seu passaporte. Viaja-se muito (sendo engenheiro, vendedor ou seja lá o que for) ao entrar no time e se tornar um "Googler" profissional, como eles mesmo se definem.
Quer trabalhar no Google? Pelo que diz o Sr. Mercado, prepare-se para duas condições básicas:
1) Engenheiros que não fazem parte da panelinha de Minas Gerais, local do laboratório de desenvolvimento de software do onipresente (mesmo com doutorados fora do país e tal) são desclassificados, mesmo comparecendo a entrevistas no local.
Dizem que o processo seletivo para desenvolvedores é cansativo e "lembra prova de faculdade". Os selecionadores são os funcionários atuais do Google/Akwan em BH e se você não é de lá, get out.
A teoria da conspiração diz que tudo isso é pra tentar manter o centro de desenvolvimento lá nas Minas Gerais e não migrar para São Paulo. Até o dia que os americanos descobrirem isso (e verem que estão perdendo muitos cérebros não-mineiros) e trocarem tudo pra SP. Basicamente, define-se como "amador" o processo de seleção para engenheiros. Ah, M&Ms são servidos durante as provas e entrevistas do processo seletivo como grande incentivador.
2) Prepare-se para ganhar mal. Funcionários da empresa são proibidos por contrato de falar seu salário para qualquer pessoa. Benefícios (e provavelmente muitas e muitas stock options) devem entrar no pacote como atrativo extra. Acho que dão alguns itens da GoogleStore também (eu quero aquela mochila!).
Fora isso, ao superar os obstáculos da seleção, o Google é uma empresa sensacional para se trabalhar, em amplo crescimento em todo o mundo. E prepare seu passaporte. Viaja-se muito (sendo engenheiro, vendedor ou seja lá o que for) ao entrar no time e se tornar um "Googler" profissional, como eles mesmo se definem.
8.5.06
Tem peixe na rede
6.5.06
Crises e oportunidades
Diz o velho chavão: é na crise que se encontra a oportunidade. E o Setor de Investigações Gerais da Delegacia Seccional de Santo André encontrou a sua grande chance (de aparecer e de ajudar uma empresa em crise de imagem) em ir atrás de baterias e acessórios falsificados da Motorola, diz o Diário do Grande ABC.
Fizeram bem. Aposto que tem muita gente agindo de má-fé nesses casos de explosão de telefones - curioso que só Motorola explode (ops, um LG "esquentou" demais). Um explode, dois, três e pronto, virou mania nacional dizer que "cuidado, o Motorola explode" (uma amiga já me disse isso). Se um consumidor "se der bem", por que eu também não posso? Será que outras marcas explodem e os consumidores ligam direto para a assessoria de imprensa, sem pensar nos grandes jornais primeiro?
Tem que ter noção. Não dá pra carregar celular em tomada no banheiro, na pia molhada da cozinha, em cima do microondas, perto do fogão. Vai pra um lugar seco, em uma tomada só, sem nada por perto. E comprar acessório e bateria falso ou de procedência duvidosa também não compensa. Sai mais caro, no fim das contas, que o original.
Ah, meu celular hoje é um Nokia 6600, um excelente smartphone. Mas já tive dois Motorola, um LG e um outro Nokia.
Fizeram bem. Aposto que tem muita gente agindo de má-fé nesses casos de explosão de telefones - curioso que só Motorola explode (ops, um LG "esquentou" demais). Um explode, dois, três e pronto, virou mania nacional dizer que "cuidado, o Motorola explode" (uma amiga já me disse isso). Se um consumidor "se der bem", por que eu também não posso? Será que outras marcas explodem e os consumidores ligam direto para a assessoria de imprensa, sem pensar nos grandes jornais primeiro?
Tem que ter noção. Não dá pra carregar celular em tomada no banheiro, na pia molhada da cozinha, em cima do microondas, perto do fogão. Vai pra um lugar seco, em uma tomada só, sem nada por perto. E comprar acessório e bateria falso ou de procedência duvidosa também não compensa. Sai mais caro, no fim das contas, que o original.
Ah, meu celular hoje é um Nokia 6600, um excelente smartphone. Mas já tive dois Motorola, um LG e um outro Nokia.
5.5.06
Na CBS é mais fácil
Na onda da ABC, a CBS também resolveu colocar alguns vídeos na web. Diferente da concorrente, nessa aqui o acesso é aberto para o mundo todo.
As vozes na minha cabeça...
NYT fala (e tenta provar) que estamos ficando condicionados ao toque do celular. Eu já ouvi o celular tocar diversas vezes durante o banho - pra depois perceber que era só uma alucinação auditiva. Como alguém já disse uma vez, as vozes na minha cabeça me dão ótimas idéias...
2.5.06
Quero ser o iPod nano
Imagem(541)
Originally uploaded by henrique martin.
Em versões em preto ou branco, o MP3 Player da Mirage é quase igual ao iPod nano (este modelo específico não está no site da empresa). Custa R$ 846, parcelado em 10 vezes, em uma loja de fotografia no Conjunto Nacional (já na Augusta).
1.5.06
Nada para o resto do mundo
Então, lembra o tal streaming de seriados que a ABC iria fazer dos seus seriados mais bacanas (Lost, Desperate Housewives, Alias...). Entrou no ar hoje. E, como sempre, bad news pro povo do resto do mundo. O streaming é restrito ao mercado norte-americano - entre no site para tentar ver algo... Alguém tem um bom meio pra burlar isso? Bem, nem precisa. Bit torrent na cabeça, certo? Alô ABC.com, quem disse que eu não gostaria de ver um episódio em inglês? Será que o anunciante dessa experiência online acha que o resto do mundo não fala/entende inglês? Vão ver os números do Bit Torrent e me respondam, por favor. Fechar os olhos pra isso só vai piorar a situação.
O engraçado é perceber que algumas empresas de hardware, principalmente, já acordaram para a realidade do download de DivX e afins, sem citar pirataria, DRM ou copyright. Meio óbvio: seus produtos ajudam a melhorar a dita "experiência" do mundo digital. Semana passada, em uma demonstração de um importante player de placas de vídeo e dispositivos MP3 e vídeo portátil, arquivos baixados em torrent foram usados na demonstração. É a velha máxima: se não tem cão, caça com gato. Se não querem fazer lojas online de música e vídeo no "terceiro mundo", dá-lhe download - e o hardware melhora a qualidade do som, se estiver ruim.
Update 02/05: Já tem um hack de proxy básico pra burlar a proibição. Instruções aqui
O engraçado é perceber que algumas empresas de hardware, principalmente, já acordaram para a realidade do download de DivX e afins, sem citar pirataria, DRM ou copyright. Meio óbvio: seus produtos ajudam a melhorar a dita "experiência" do mundo digital. Semana passada, em uma demonstração de um importante player de placas de vídeo e dispositivos MP3 e vídeo portátil, arquivos baixados em torrent foram usados na demonstração. É a velha máxima: se não tem cão, caça com gato. Se não querem fazer lojas online de música e vídeo no "terceiro mundo", dá-lhe download - e o hardware melhora a qualidade do som, se estiver ruim.
Update 02/05: Já tem um hack de proxy básico pra burlar a proibição. Instruções aqui
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